Primavera: plano de trabalho
Primavera
“Ah…Quem me dera…
acordar todos os dias… com as cores da primavera!”
No céu, a luz do Sol a raiar
O canto dos pássaros a me alegrar
E com o chegar da chuva
A esperança renovar
Ah… a primavera…
Com suas cores,
A pincelar a mata
Com lindas flores…
Ela transforma as paisagens
Perfuma os campos
Enche o mundo
De cores e encantos!
Tão bom seria
Se pelo menos por um dia
Tivesse a certeza que a ganância acabaria
E em uma bela paisagem tudo se transformaria
O fogo que queima nossa mata? Apagaria!
A natureza? Não… não morreria!
Reinaria uma constante alegria
Numa primavera de harmonia!
Educar Sempre
Cecília Meireles em uma de suas lindas composições, intitulada “Primavera”, dizia:
“A primavera chegará, mesmo que ninguém
mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para
recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da
mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam
a preparar sua vida para a primavera que chega.” [..]
“Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as
amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo
céu o primeiro raio de sol.”
Cecília descreve a primavera com as matas intactas, as árvores cobertas de
folhas, recheada de cores!
E alertou: “Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim.”
“Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro
dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul.
Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que
ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os
manacás roxos e brancos;” […]
“Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.”
“Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.”
Fragmento do texto extraído do livro “Cecília Meireles – Obra em Prosa – Volume 1”, Editora Nova Fronteira – Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
Ao reportarmos ao tema, encontramos outros nomes conhecidos que abordaram ao tema, mas aqui iremos trazer um tela de autoria de Militão Dos Santos, artista brasileiro, de Recife, PE. um artista apaixonado pelo poder de criação do ser humano, e, busca, em suas obras revelar seu olhar sobre essa explosão maravilhosa que é a vida. Também produziu onde ilustrou primavera por meio da representação Naif em 2019!
E hoje?
A primeira chegou! Setembro chegou… E perguntamos? Como vai ser a primavera das futuras gerações?
E o que vai ser das futuras gerações?
Pensando nos desastres ecológicos ocorridos em nosso país, os locais ou não. Nas constantes queimadas e destruição de nossas reservas, nos animais que não só perderam suas casas, sua morada, mas perderam também suas vidas, queimados vivos, nos desastres ocorridos em 2020…
Como o artista Militão expressaria seu olhar sobre a explosão de tristeza e incertezas da ausência da explosão de vida na primavera? E você?
Proposta de produção:
Para qual motivo/finalidade? Sensibilizar, conscientizar!
Para quem? Público em geral da sua idade!
Como? Ser divulgados no mural da escola e redes sociais!
Produza um cartaz de conscientização para preservação da vida no planeta terra!
Não esqueça: Fará uma releitura da obra de Militao para ilustração!
Use de criatividade!
Crie um slogan, lembrando que trata-se de um texto curto, poucas palavras, porém sensibilize quem visualizar!
Resumindo: Uma “frase de impacto”, objetiva e marcante, para marcar presença para aquele que lê!
Faça um planejamento! Rascunhe! Faça a sua revisão!
Peça para o professor revisar a escrita!
Parta para a ação! Hora de produzir a versão final!
Tire uma foto e divulgue nas redes sociais!
Não esqueça, você é o autor, seu professor, o orientador, revisor! Valorize o trabalho dele e coloque seu nome e do professor como orientador!